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1998 - O Grupo Ekilíbrio é o começo de um caminho de conquistas alinhavado inicialmente por Christine Sílmor e um grupo de alunos de diversas aréas de Juiz de Fora, Zona da Mata Mineira.

Surgiu de um desejo de criar, produzir e pesquisar a dança. A inclusão sempre foi um dos príncipios de um processo de trabalho que se aproveitava do múltiplo. Bailarinos com e sem deficiência, vindos das mais diversas realidades, dividiam um espaço construído com o que cada um, ali presente, pudesse proporcionar. 

 

1999 - Neste início de trajetória, a coreógrafa Sylvia Renhe, é convidada para participar do trabalho, e passa a dirigir as montagens dos espetáculos. Junto com o bailarino Leonardo Lima, assina a coreografia de Metamorfoses. Com o espetáculo, baseado na obra do poeta juizforano Murilo Mendes, o grupo viaja a João Pessoa/PB para se apresentar no V Festival Nacional de Arte Sem Barreiras, onde é considerado "revelação no cenário nacional".

 

2000 - A pesquisa de temas relacionados ao cotidiano de sua cidade natal impele à Ekilibrio uma nova criação. Juiz de Fora como primeira cidade da América Latina a receber energia elétrica é levada, através do espetáculo Luz, para várias outras cidades. Em outubro do mesmo ano, o Grupo Ekilíbrio viaja a Brasília para a estréia do trabalho, como grupo convidado do VI Festival Nacional de Artes Sem Barreiras, realizado no Teatro Nacional Cláudio Santoro.

 

2001 - Com as três criações, Metamorfose, Luz e Alegria, a Cia. Ekilíbrio circula por algumas cidades do país, entre elas: Macaé/RJ, Goiânia/GO (Teatro Goiânia), Belo Horizonte/MG (Puc Minas) e Campinas/SP (Teatro Castro Mendes). Organiza a II Mostra de Arte Sem Barreiras de Juiz de Fora e o I Seminário "Arte Educação Cultura e Diversidade". Com necessidade e vontade de ampliar os trabalhos desenvolvidos até então, funda a Associação Amigos do Ekilíbrio, Dança, Cultura e CIdadania, que embasaria todas as realizações futuras.

 

2002 - Em busca de um trabalho reconhecido profissionalmente, em princípios de 2002, o Grupo Ekilíbrio transforma-se em Ekilíbrio Cia. de Dança. Neste ano, trabalha com o espetáculo Sinopse, recebe o Prêmio "Mercocidades de Cultura" e estreia Sente-se, no teatro SESC BH, no I Festival Internacional de Artes Sem Barreiras. Volta a Juiz de Fora acompanhada pela companhia inglesa Candoco, que ministra um workshops e se apresenta no Cine Theatro Central, em Juiz de Fora.

 

2003 - Colhendo frutos do reconhecimento profissional, a Ekilíbrio Cia. de Dança recebe o primeiro convite para se apresentar fora do país, em Funchal-Portugal. Participa do I Encontro de Artes Sem Barreiras de Cataguases, no teatro Humberto Mauro, e do evento Ipanema Artes no Teatro Ipanema (RJ), com o espetáculo Sente-se. A Associação Amigos do Ekilíbrio cria o programa artístico-social-cultural Ekilíbrio Arte em Movimento e realiza o primeiro Domingo das Artes, um proposta de comemoração e manifestação ao dia nacional das artes (08 de agosto).

 

2004 - Desenvolvido a partir do workshop realizado com a Candoco Dancy Company (Londres), a Ekilíbrio Cia. de Dança estreia o espetáculo sEM nOME na abertura do seminário Sociedade Inclusiva da PUC Minas/BH. A Associação Amigos do Ekilíbrio organiza a I Mostra Mineira de Arte Sem Barreiras e inaugura o curso de extensão "Laban e a Arte do Movimento", em parceria com a Faculdade Angel Vianna/RJ. Além disso, é citada como fonte de pesquisa na publicação "Experiências de Inclusión Social con Jóvenes de Sectores Carenciados em las Mercociudades", realizada no período de 2003-2004, sob a coordenação do Consórcio CIDPA/Ação Educativa e a organização da Red Mecociudades em parceria com a GTZ.

 

2005 - Com o espetáculo Sente-se, a Cia de Dança apresenta-se no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju/SE e circula pelo interior do Sergipe. Faz mini temporada e participa de eventos em Juiz de Fora. Apresenta um documentário sobre seu trabalho, realizado por Alexandre Alvarenga, no Festival de Cinema Primeiro Plano/JF.

 

2006 - Ano marcado por muitas produções e realizações. Inicia-se com a presença de Angel Vianna, no Simpósio Laban (finalização do curso de extensão). São criados os eventos: diaDdança e Movimento Contemporâneo. O projeto Ekilíbrio Cia de Dança faz mini temporada no Teatro Cacilda Becker/RJ, recebe o Prêmio "Funarte Além dos Limites" e a visita de Carlinhos de Jesus, curador do Festival Brasileiro Além dos Limites realizado em Brasília e Rio de Janeiro. Participa do "Programa Especial" da rede TVE e é objeto de pesquisa da  Tese de Doutorado da Pesquisadora Lúcia Matos "Cartografando Múltiplos Corpos Dançantes: A Construção de Novos Territórios Corporais e Estéticos na Dança Contemporânea" da UFBA. 

 

2007 - Atravessada por novas características, em uma pesquisa estética conceitual, a Ekilíbrio Cia de Dança confecciona o espetáculo Cotidiano Imaginário, com o qual circula pelo Brasil através do programa Trilhas da Cultura. Participa do Amigo Oculto Solidário, realizado pelo Tribuna de Minas. O projeto Ekilíbrio Arte em Movimento reapresenta o ECArte, estreia o espetáculo ?Raça? e é semifinalista do prêmio Itaú-Unicef. Os eventos Movimento Contemporâneo e diaDdança, ambos em segunda edição, ampliam propostas de diálogos e tornam-se conhecidos no meio da dança juizforana. 

 

2008 – O espetáculo Cotidiano Imaginário continua circulando por cidades brasileiras e encerra o ano em uma apresentação no Cine-Theatro Central seguido de debate crítico. É criada a Cia. Jovem que prepara o espetáculo Maria ou João. A Prefeitura de Juiz de Fora faz a doação de um terreno para a construção da sede própria da Ekilíbrio.

 

2009 – Apenas com a justificativa que “não havia mais interesse”, a nova administração, gestão 2009/2014, que assume a Prefeitura de Juiz de Fora, resolve encerrar a parceria existente com a Ekilíbrio. A mobilização de pais, alunos e professores, não foi suficiente para reverter esse quadro. Assim, o programa Ekilibrio Arte em Movimento encerrou suas atividades para os 200 alunos atendidos. A estréia da Cia. Jovem, oriunda desse programa não foi interrompida, 10 apresentações do espetáculo Maria ou João no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas. A Ekilíbrio Cia. de Dança continua recebendo convites para apresentações e palestras.

 

 

2010 – Em constante movimento, a Ekilíbrio em parceria com a Faculdade Angel Vianna do Rio de Janeiro – FAV/RJ - e a Profª Drª Denise Telles, cria a pós-graduação em Teatro e Dança na Educação. O curso desenvolvido em Juiz de Fora traz vários nomes importantes para ministrar aulas na cidade como os/as professores/as: Zéca Ligiéro, Joana Ribeiro, Letícia Teixeira, Núbia Barbosa, Lico Tule, Lola Gabriel, Denise Telles, além das aulas com a mestra Angel Vianna. O espetáculo E agora... é apresentado no teatro Paschoal Carlos Magno no Centro Cultural Aldeia Arcozelo em Paty do Alferes no II Festival de Teatro – Dança do Rio de Janeiro.

 

2011 – Realiza o seminário da Pós-Graduação Teatro e Dança na Educação no Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM. O espaço do MAMM torna-se cênico para que os formandos se apresentem. Em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Juiz de Fora desenvolve o projeto de extensão “Maria ou João” em uma escola pública, faz apresentações e intervenções. Apresenta o espetáculo Fractual no Festival Nacional de Artes pela Paz em Ubá/MG.

 

2012 – As apresentações do espetáculo E agora... continuam a acontecer, durante este ano, para o projeto de extensão Maria ou João devido à parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Juiz de Fora.

 

2013 – Com novos interpretes/criadores novos trabalhos são propostos. Inicia a preparação da intervenção “Isso é seu e você se esqueceu” e do Sarau Ekilíbrio ambos apresentadas no Festival Internacional de Artes pela Paz em Ubá/MG.

 

2014 – Imersa em novo processo de criação Fluxidade é o nome do novo espetáculo que será desenvolvido. A aprovação na Lei Municipal de Incentivo à Cultura Murilo Mendes alicerçará esse novo projeto.

 

2015 – Intensa pesquisa para o espetáculo “Fluxidade” que somente será apresentado no ano seguinte.

 

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